Se Ackoff não fosse tão polido, ele teria falado assim: poucas coisas são tão burras quanto as restrições auto-impostas. Uma coisa é lidar com restrições sobre as quais não temos nenhum controle ou influência. Outra, bem diferente, é se impor restrições por causa de, sei lá, alguma tradição?
Sem as boas restrições ninguém pode ser criativo. Restrições que só existem em nossas cabeças, quando respeitadas, funcionam como um belo certificado de estupidez.
Auto-ajuda numa hora dessas? Acontece que eu descobri que as playlists que não terminam nunca são uma alegria só. Porque eu morria de dó toda vez que precisava reutilizar uma fita de 90′ porque tinha pintado na cabeça uma coletânea bem melhor. A falta de fitas era uma restrição financeira. A única possível restrição para nossas playlists é a falta de curiosidade.