The School of Life, o livro, vai desagradar muita gente. Tende a incomodar todos os fãs da auto-ajuda escrita neste lado do Atlântico. Daquela coisa tipo fazer amigos e influenciar pessoas, x hábitos de pessoas muito fodonas, e por falar em f0d@ – foda-se!
Alain de Botton, na apresentação do livro, diz que “toda a categoria auto-ajuda se tornou sinônimo de sentimentalismo, idiotia e charlatanismo” (hucksterism – traduzi enviesado). “O veredito não é de todo injusto”, conclui.
Saca aquela/e amiga/o que fala o que você não quer mas precisa ouvir? Essa é a pegada do Alain e sua Escola. É duro. É necessário.
Lá no final do livro, quando você já está devidamente amaciado, ganha um brinde. Pô, lá vem o cara com spoiler?!? Vou! É pouco mais de meio parágrafo:
o que procuramos na amizade não é necessariamente alguém que possamos tocar e ver à nossa frente, mas uma pessoa que compartilha e pode nos ajudar a desenvolver nossa sensibilidade e valores, alguém a quem podemos recorrer na certeza de encontrar um sinal de que eles também sentem o que sentimos, que são atraídos, entretidos e repelidos por coisas semelhantes.
The School of Life, p. 285
Sabe onde estão as/os amigas/os que compartilham nossos valores e gostos, podem nos ajudar a crescer e estão disponíveis 24/7?
Em nossos livros, filmes e discos.