
Tem gente que junta coisas. Nada a ver com um colecionador.
O colecionador tem uma lógica, ainda que indecifrável. Tem um padrão estético. Há um padrão, creia!, nem que seja só na cabeça do colecionador.
O colecionador de longa data aprende a desapegar: “eu hoje joguei tanta coisa fora…”
John Fowles desenhou um colecionador “típico”. William Wyler, descansado de Ben-Hur, transformou o livro de Fowles num filmão roubado por Terence Stamp e Samantha Eggar. Se passam apenas dois anos entre o livro e o filme. Coisa de louco-colecionador. Fowler e Wyler não cometeriam essas obras se não fossem colecionadores.
Steven Wilson, quarenta e tantos anos depois, retomou a obsessão: