O Terceiro Tiro (The Trouble with Harry, Alfred Hitchcock) O Hitchcock mais divertido só tem certa fama porque foi a primeira aparição de Shirley MacLaine. Injusto.
Conspiração do Silêncio (Bad Day at Black Rock, John Sturges) O racismo estadunidense desnudado ao jeito dos fifties.
Cidade do Vício (The Phenix City Story, Phil Karlson) Quase documentário, um marco na história do cinema.
Horas de Desespero (The Desperate Hours, William Wyler) Um Bogart diferente do tradicional. Um Wyler ficando pronto para dois ou três clássicos.
Rififi (Du Rififi chez le Hommes, Jules Dassin) Noir francês que marca ponto/era.
A Morte num Beijo (Kiss me Deadly, Robert Aldrich) Noir estadunidense que não marca ponto/era mas merece aparecer aqui.
Vidas Amargas (East of Eden, Elia Kazan) E nasce uma estrela: James Dean. O filme não está aqui só por causa disso.
Juventude Transviada (Rebel without a Cause, Nicholas Ray) E a estrela sobe: Dean em seu papel-destino-maldição.
O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter, Charles Laughton) Laughton era ator com A. Só dirigiu este filme. Com D. É suspense que não deve nada para Hitch nem Clouzot.
As Diabólicas (Les Diaboliques, H.G. Clouzot) ’55 é ano de ouro para o filme de suspense. Este Clouzot, com Simone Signoret e Vera, é bom demais.
Disque M para Matar (Dial M for Murder, Alfred Hitchcock) Clouzot, Laughton, Wyler e Sturges. Todo mundo tentou. Ninguém bateu Hitchcock na arte que ele redefiniu. Aqui ele experimentou o 3D. Ficou difícil fingir normalidade depois da Janela Indiscreta.