Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind, Michel Gondry) Não se mistura Kaufman e Gondry impunemente. Não se junta Kate, Kirsten, Jim, Mark, Tom e Elijah por acaso. Um clássico do século 21.
Closer: Perto Demais (Closer, Mike Nichols) Talvez seja a versão cinematográfica e pop do Amor Líquido de Zygmunt Bauman. Ou não. Foda-se: é um filmaço do Nichols.
Os Sonhadores (The Dreamers, Bernardo Bertolucci) De dez em dez anos Bertolucci nos dá um filme inesquecível. Este seria nem que fosse só pela apresentação da Eva definitiva.
Sideways: Entre Umas e Outras (Sideways, Alexander Payne) O desavisado pega a caixinha do filme e lê: a comédia do ano. Vai nessa!
Encontros e Desencontros (Lost in Translation, Sofia Coppola) Sofia ultrapassando o velho pela esquerda, sem piscar. Favorecida por um Murray nos trinques e pela Scarlett que quase roubou o filme.
Colateral (Michael Mann) Tom Cruise te convenceu como um assassino de sangue gelado? Então o filme é bom. Ainda tem o visual do Mann e “clip” do Audioslave.
O Aviador (The Aviator, Martin Scorsese) Cinebiografia do primeiro maluco multimilionário do século 20, Howard Hughes. Hoje temos que aturar Trump. Os doidos já foram mais divertidos.
Ray (Taylor Hackford) Jamie Foxx estava muito bem dois filmes acima. Aqui, mereceu até Oscar interpretando Ray Charles.
Diários de Motocicleta (The Motorcycle Diaries, Walter Salles) Sorry periferia mal endireitada e ignara pra chuchu. Essa parte da história do Che é tão ou mais bonita que as outras.
O Golpe (The Big Bounce, George Armitage) Sempre vai rolar um B+ nessas listas. O Golpe aparece porque é baseado em Elmore Leonard e reune Morgan Freeman, Owen Wilson e Charlie Sheen.
A Janela Secreta (Secret Window, David Koepp) Escrito por Stephen King e estrelado por Johnny Depp e John Turturro. Precisa dizer mais alguma coisa?
21 Gramas (21 Grams, Alejandro González Iñárritu) Te pega por dentro, belisca doído, cospe na cara, arranca a alma de 21g e termina com Some Devil, de Dave Matthews.