Cowboy Junkies

24/04/1989, segunda-feira, dia de Discolândia no Globo. O artigo principal era assinado por Ana Maria Bahiana: Cowboys Perdidos na Madrugada. Ana resenhava, com mais de um ano de atraso, o disco The Trinity Sessions dos Cowboy Junkies.

Uma crítica me fez virar fã de uma banda antes de escutar uma única nota. Não importa o que viesse no disco, eu tinha obrigação de gostar. Porque não tinha o direito de duvidar de uma vírgula colocada pela Ana.

Os Junkies só fizeram algum sucesso no início dos anos 90, quando Oliver Stone usou a cover de Sweet Jane, de Lou Reed, em Assassinos por Natureza. Nem ligam para isso. E acabam de lançar o 17º álbum de estúdio, Ghosts. A voz e os cabelos da Margo continuam os mesmos. Michael segue afiado na guitarra e nas composições.

Enfim, os Junkies seguem Junkies. E eu sigo embasbacado por aquela resenha que segue verdadeira.


A coletânea abaixo cobre toda a carreira dos Junkies. Sabe-se lá por que, o Whites off Earth Now não está no Spotify. Apelei para uma versão ao vivo de Me and the Devil (Robert Johnson).

Leave a reply:

Your email address will not be published.

Sliding Sidebar

Sobre

junkyage s.f. última era do  antropoceno. Última no sentido de recente, corrente. Última no sentido de derradeira, saideira?

* (asterisco) s.m. 1. curinga, substituto. 2. representação lo-fi de uma flor.

Junkyage* blog à moda antiga sobre coisas que merecem ser vistas ou revistas antes que a gente foda com tudo.

Curador Amador

Nando Vasconcellos, cidadão de meia idade e vida inteira de amador numa cidadezinha do interior que não é Bacurau. Que pena!

Cura é copia & cola com zelo, na unha, sem algoritmos. Crio com retalhos dos outros. Algumas partes e relações são óbvias. Este todo* não surgiria em nenhum outro lugar. Nem se bilhões de macacos tentassem por dez mil anos.