Magic Trip

O cara pega uma bela grana vendendo livros e direitos de uso. É dele, dentre outros, Um Estranho no Ninho. Compra um busão, reúne uma turma biruta e cruza os EUA de ponta de ponta. O ônibus, Further, é uma experiência multimídia. Toca e grava, mostra e esconde. O motorista é Neal Cassady, famoso pelas andanças com Jack Kerouac. O patrocinador e pai da ideia é Ken Kesey. Ele passaria fácil como típico fazendeiro estadunidense. Ou galã meio blasé tipo James Stewart. Resolveu virar cobaia.

A história tem outros contornos, cenários e muito mais detalhes em O Teste do Ácido do Refresco Elétrico, de Tom Wolfe (Rocco, 1993).

Meio século depois, estamos aprendendo – aceitando? – que aqueles aditivos naturais e/ou químicos não servem só pra diversão.
[Este é o típico parágrafo idiota que um editor viajandão teria mandado pras cucuias.]

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Sobre

junkyage s.f. última era do  antropoceno. Última no sentido de recente, corrente. Última no sentido de derradeira, saideira?

* (asterisco) s.m. 1. curinga, substituto. 2. representação lo-fi de uma flor.

Junkyage* blog à moda antiga sobre coisas que merecem ser vistas ou revistas antes que a gente foda com tudo.

Curador Amador

Nando Vasconcellos, cidadão de meia idade e vida inteira de amador numa cidadezinha do interior que não é Bacurau. Que pena!

Cura é copia & cola com zelo, na unha, sem algoritmos. Crio com retalhos dos outros. Algumas partes e relações são óbvias. Este todo* não surgiria em nenhum outro lugar. Nem se bilhões de macacos tentassem por dez mil anos.