A Turma que não Escrevia Direito

Lá nos anos 1960, na penúltima vez em que o mundo ficou tão de cabeça para baixo, quase tudo precisou ser reinventado. Não tinha receita – não houve roteiro. Era quase tudo ao mesmo tempo agora. O jornalismo que brotou lá tinha dupla responsabilidade: se reinventar enquanto documentava o reboliço.

Este livro de Marc Weingarten, que saiu aqui através da Record, documenta bem o que ficou conhecido como Novo Jornalismo.

Olhando agora, na covardia do retrovisor, é fácil falar que o *novo* foi uma sequência natural do movimento Beat. No jeitão de escrever e, para alguns, no jeitão de viver (e morrer). Ali, no calor da coisa, acho que só dois ou três perceberam semelhanças.

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Sobre

junkyage s.f. última era do  antropoceno. Última no sentido de recente, corrente. Última no sentido de derradeira, saideira?

* (asterisco) s.m. 1. curinga, substituto. 2. representação lo-fi de uma flor.

Junkyage* blog à moda antiga sobre coisas que merecem ser vistas ou revistas antes que a gente foda com tudo.

Curador Amador

Nando Vasconcellos, cidadão de meia idade e vida inteira de amador numa cidadezinha do interior que não é Bacurau. Que pena!

Cura é copia & cola com zelo, na unha, sem algoritmos. Crio com retalhos dos outros. Algumas partes e relações são óbvias. Este todo* não surgiria em nenhum outro lugar. Nem se bilhões de macacos tentassem por dez mil anos.